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Governo abre mercados de Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia para o farelo de milho

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O governo brasileiro anunciou a abertura dos mercados do Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia para a exportação do farelo de milho, um subproduto do processo de fabricação do etanol de milho, conhecido tecnicamente como DDG (grãos secos de destilação) ou DDGS (grãos secos de destilação com solúveis).

Os DDGS/DDG são derivados da produção de etanol de milho na segunda safra. Esse insumo serve como fonte de proteína e energia nas formulações de rações para animais, incluindo ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões.

De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), as previsões apontam que até 2031/2032, a produção brasileira de etanol de milho aumentará para 10,88 bilhões de litros, resultando em uma oferta de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas de DDG/DDGS para o mercado.

Essa abertura de novos mercados é fruto de esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, ficando atrás apenas da China (em segundo lugar) e dos Estados Unidos (em primeiro). Cerca de 10% da produção de milho é destinada à fabricação de etanol, que é realizada na segunda safra de milho. Essa “safrinha” é plantada na mesma área após a colheita da safra principal, no mesmo ano agrícola, não exigindo terra adicional para cultivo, o que reduz significativamente a emissão de dióxido de carbono.

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De acordo com as métricas do governo brasileiro, o etanol de milho apresenta uma das menores emissões de carbono entre todas as usinas de etanol do Brasil, com aproximadamente 17gCO2/MJ.

Segundo o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, divulgado em outubro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção total de milho esperada para a safra 2023/24 é de 119,4 milhões de toneladas. Estima-se que o país exportará cerca de 38 milhões de toneladas desse cereal.

Fonte: Pensar Agro

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Créditos de carbono podem gerar R$ 500 bilhões ao Brasil até 2030

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O Brasil tem potencial para suprir até 37,5% da demanda global do mercado voluntário de crédito de carbono e até 22% da demanda do mercado regulado pela ONU (Organização das Nações Unidas). No entanto, ainda há um caminho longo para que possamos aproveitar todas as oportunidades, uma vez que o Brasil não tem uma regulamentação própria.

A projeção apontando que as receitas de crédito de carbono podem gerar aproximadamente R$ 504,43 bilhões ao Brasil até 2030 é resultado de um estudo realizado pela ICC Brasil (Câmara de Comércio Internacional).

Apesar dessas perspectivas promissoras, há um longo caminho a ser percorrido para que o Brasil possa aproveitar todas as oportunidades, especialmente pela ausência de uma regulamentação específica.

A concepção e implementação de projetos de crédito de carbono transcendem a mera neutralização de emissões. Representam um compromisso com a preservação ambiental e a sustentabilidade, refletindo a visão de líderes reconhecidos na área de proteção ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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